Continua a ser um flagelo enorme nas forças policiais. Somam-se as mortes dos agentes de autoridade por suicídio, sem que se faça alguma coisa, nomeadamente no apoio psicológico.
Este ano, já são cinco os suicídios de agentes da PSP, em apenas três meses, depois de um polícia de Almada ter disparado contra ele mesmo com a arma de serviço, na segunda-feira, 27 de março.
O homem teria cerca de 45 anos e prestava serviço na divisão da PSP de Almada. O fácil acesso a armas de fogo não pode ser a única justificação para um flagelo em Portugal e exige-se uma maior atenção perante estes casos.
Apenas um dia antes, um outro polícia, de 48 anos, também foi encontrado morto, na zona das Cavadas. Trabalhava na divisão do Seixal e também se terá tratado de um suicídio. Foi encontrado já sem vida, por populares.
Em menos de uma semana, duas mortes de agentes da PSP, que se somam a três outras vítimas desde o início do ano. São já cinco os suicídios em apenas três meses, num ano que começou logo muito mal, quando no primeiro dia de janeiro uma agente da PSP de Almada, de apenas 30 anos, se atirou da Ponte 25 de abril.
Desde 2020, serão, de acordo com o jornal Correio da Manhã, 173 mortes nesta força policial, por suicídio. Os casos recentes acendem mais ainda os alarmes e, de acordo com o Correio da Manhã, fontes da PSP revelaram estarem “alarmadas” e exigem apoio profissional para evitar comportamentos de risco.